Talvez por o design estar em todo o lado se torne difícil avançar com uma definição consensual para o mesmo. É frequente observarmos definições que por serem demasiado abrangentes não caracterizam exactamente o âmbito da sua acção, assim como o contrario. Segundo o designer Richard Seymor, fazer design é “tornar as coisas melhores para as pessoas”. Esta abordagem enfatiza um aspecto fundamental do design: o seu foco numa utilização prática, pensada para resolver problemas quotidianos das pessoas. Assim sendo, o design pode ser visto como uma actividade que converte uma simples ideia num utensílio ou num serviço iminentemente útil.
Enquanto os cientista podem inventar tecnologias, os manufactores produtos e os marketeers fazerem com que estes sejam vendidos, apenas os designers podem aproximar-se de todas estas áreas e tornar um simples conceito num produto desejável, comercialmente viável e que acrescente valor á vida das pessoas. Ainda assim, existem, muitos preconceitos em relação ao design, relacionando-o frequentemente com estilo e com a moda. Por esse motivo, muitos encaram-no como algo de superficial que está restringindo á aparência das coisas e que por isso deve apenas ser considerado no final do processo de fabrico de um objecto. No entanto, o bom design não diz respeito apenas ao aspecto visual de um produto mas sim ao seu todo. A estética é, obviamente, importante mas é apenas uma parte de um processo mais complexo.
O design rodeia-nos e está muitas vezes onde não imaginamos que pudesse estar. Este influencia grande parte do nosso dia a dia em pequenos gestos que nem nos damos conta, seja no local de trabalho em casa ou na rua. Simples acções, como abrir uma lata de conserva, acender uma luz, ou atravessar uma passadeira. Porque funcionam, tomamo-las como garantias não pensando que existiu um trabalho prévio de experimentação e de erro. Porque, como já vimos, o bom design coloca em primeiro lugar as necessidades do utilizador. Assim sendo, descobrir o que os consumidores querem ou necessitam deverá ser a primeira tarefa do designer. A partir daí, o mesmo deverá desenvolver o seu trabalho com um misto de criatividade e visão comercial.
Deste modo, o design para ser bem sucedido comercialmente, não terá de ser obrigatoriamente novo ou impressionante mas, acima de tudo, eficaz.
Ao contrário dos artistas, os designers não podem simplesmente seguir os seus impulsos criativos. Estes últimos movem-se num ambiente comercial, o que significa que existem uma série de factores externos á sua criatividade que têm de ser tomados em conta. Colocando o ênfase na satisfação dos utilizadores, o design apresenta-se pois como uma importante ferramenta para qualquer tipo de negócio, uma vez que lhe acrescenta uma mais valia muitas vezes decisiva.
O Crystal Palace é uma obra clássica do design que marcou a história desta disciplina. Recordamos o célebre Palácio de Cristal, concebido por Joseph Paxton para a a exposição Universal de Londres de 19851 em Hyde Park.
Para o efeito, este edifício foi construído num tempo recorde de 8 meses, com recurso a unidades modulares estandardizadas, pré-fabricadas industrialmente.
Com 563 metros de comprimento por 263 de largura e 36 metros de altura, este edifício de 70 000 quadrados, construído maioritariamente com ferro e vidro, destaca-se desde logo, pela sua imponência.
Para muitos, o mesmo representa um expoente máximo da emergente sociedade industrial, demarcando-se claramente, pelo seu design, da arquitectura pré-existente que a circundava.
O Crystal Palace abriu um debate que se manteve durante todo o século XX e que permanece actual ainda nos dias de hoje. Um debate entre aqueles que defendem uma linha historicista de beleza, do objecto único, e aqueles que apoiam a introdução da tecnologia e da industria nas mais variadas obras humanas.
Segundo o Design Council podemos encarar o design, no contexto da inovação, de três formas: como uma consequência tangível concretizada num produto (seja uma cadeira ou um automóvel), como actividade criativa ou ainda como um processo através do qual a informação é transformada num resultado palpável.
Mas por que razão devemos abordar o design sob o ponto de vista da inovação? Em primeiro lugar convém definir a palavra inovação. Uma definição consensual considera-a “a exploração de ideias bem sucedida a nível comercial.” Assim sendo, uma inovação de sucesso será sempre aquela que, acima de tudo, acrescentar valor a um produto ou serviço, pré-existente ou que crie algo de inteiramente novo. Em qualquer caso, a inovação requer sempre três requisitos: desafio do status-quo, ter conhecimento acerca das necessidades do consumidor e o desenvolvimento de soluções novas e criativas.
Comparando os requisitos básicos da inovação com aquelas que devem caracterizar um bom designer não é difícil estabelecer um paralelo, uma vez que estes últimos são normalmente tolerantes para com a ambiguidade, pensadores divergentes e gostam de assumir riscos.Isto não significa que a inovação deva ser deixada exclusivamente aos designers, mas indica claramente que os mesmos têm uma contribuição importante a dar a todo o processo da inovação. Segundo o Livro Branco para a Competitividade do governo Britânico (1995): “ o uso efectivo do design é fundamental para a criação de produtos, processos e serviços inovadores. Um bom design pode acrescentar valor significativo aos produtos, levando a um aumento das vendas, permitindo, ao mesmo tempo, a exploração de novos mercados e a consolidação daqueles já existentes.”
A inovação deve então ser vista mais como uma atitude, um estado de espírito, do que como um produto tangível ou uma nova tecnologia. Um estado de espírito empreendedor irá tentar melhorar e mudar o estado de coisas actual de forma a criar valor (seja um processo, um produto ou um modelo de negocio). Numa organização empreendedora como a Latitudes, a inovação não é pertença de um departamento ou de um pequeno grupo de pessoas, mas uma responsabilidade de todos, sendo aí o design um conceito determinante na cultura da própria empresa.
Vivemos no mundo da tecnologia digital. Esta realidade está a provocar uma mudança nas sociedades e nos processos como elas se comunicam entre si. Com a digitalização, a informação passou a ser veiculada com mais rapidez, a qualquer distância, a qualquer momento, com acesso de diversos locais simultaneamente, gerida, filtrada e encaminhada para outros destinos.
A partilha em rede e o Networking, criaram o conceito de Interactividade. Esta mudança na matriz normal da comunicação, coloca o clássico emissor de um para todos num inovador todos para todos. A publicidade é uma das áreas onde o choque das tecnologias digitais se fez sentir de maneira sensível. As agências tiveram de adaptar aos novos desafios que o mundo digital lhes apresentou, mas também viram neste mesmo mundo uma porta aberta de par em par para novos projectos e negócios. As novas tecnologias digitais alteraram o modo de fazer publicidade.
Novos meios de veicular campanhas, contratar parceiros, clientes, fornecedores, personalizar acções, criar redes intra e extra pessoais são possibilidades que acrescentam valor, promovem a criatividade e permitem aqui e agora, vulgo on-line.
Com novas plataformas e formatos, a Internet permite a criação de um universo de opções de comunicação cada vez mais simples e rentáveis mas que determina um esforço de actualização permanente. As Redes Sociais como o Facebook, Twitter e YouTube são hoje, ferramentas indispensáveis na Publicidade. Através das Redes Sociais as marcas podem chegar mais depressa e sem barreiras ao seu público alvo.
Urge pois perceber as mudanças e adaptar-se a elas. Esta é a diferença entre ficar para trás ou acompanhar a evolução. Esta é a diferença entre a apatia a um mundo diferente em cada minuto e a utilização de características que fazem toda a distinção: velocidade, polivalência, visão, capacidade de realização e ousadia.
Reconhecendo o potencial das novas tecnologias digitais, a Latitudes decidiu também apostar neste mercado infindável de oportunidades. Mais do que a sobrevivência num mundo novo incontornável, o segredo do sucesso de uma empresa está na utilização das novas tecnologias como um trunfo a seu favor.
Uma petição no Facebook, com mais de meio milhão de fãs, fez com que a actriz Betty White apresentasse o programa Saturday Night Live.
Mais conhecida pelos Portugueses como a Rose da série “Sarilhos com Elas,” ou mais recentemente como a avó de Ryan Reynolds no filme ”A Proposta,” Betty White é hoje uma figura querida da Cultura Popular. Depois de a petição “ Queremos a Betty White a apresentar o SNL (por favor)”ter sido criada, os produtores do programa Saturday Night Live viram-se “forçados” a convidar a actriz para ser uma das apresentadoras deste programa, que tem sempre apresentadores diferentes.
No passado dia 8 de Maio, dia da Mãe nos Estados Unidos, Betty apresentou o SNL juntamente com outros convidados. O sucesso estrondoso do programa foi tal, que este eliminou a concorrência naquela noite. Este sucesso foi também repercutido nos Social Media especialmente no Twitter e no YouTube. Segundo o Advertising Age o nome de Betty White foi twittado 18,355 na hora de maior audiência do programa. Durante o fim-de-semana de 7 a 9 de Maio o nome da actriz foi referido 1,600 vezes por hora no Twitter. No mesmo fim-de-semana estreou nos cinemas Americanos o muito antecipado Iron Man 2, o que gerou curiosidade no Advertising Age de saber qual dos dois foi o mais twittado, Betty White ou o Iron Man 2.
Embora o Iron Man 2 tivesse sido extremamente publicitado, as pessoas queriam era falar de Betty White, a qual ganhou com uma larga vantagem de 26,614 tweets.
Simultaneamente o programa SNL também foi intensamente referenciado no Twitter. Segundo este estudo feito pelo Trendrr para o Advertising Age, o SNL teve nesse fim-de-semana o maior índice de tweets do último ano.
O sucesso da petição foi tal, que a seguir à emissão do programa foi criada outra petição mas desta vez para Betty White apresentar os Oscars.