Desde o ano passado, duas cartas têm circulado nas redes sociais, gerando "Oooohs" e ":)" por onde passam.
Aparentemente, Lily Robinson, de 3 anos e meio, como frisa na sua carta, não terá ficado convencida com a ideia de chamar "pão tigre" a um pão que, obviamente, se parece muito mais com... uma girafa. Vai daí, a menina decidiu, com a ajuda dos pais, escrever uma carta à Sainsbury's
Um casal prestes a beijar-se: parece-lhe uma imagem chocante? E se o casal for composto por dois homens?
O Metropolitano de Lisboa parece achar que sim, já que recusou exibir, nas suas estações, as imagens publicitárias da rede social Manhunt, direcionada para o público masculino homossexual, justificando a sua decisão com o facto de não querer “ferir suscetibilidades”.
Iúri Vilar, o responsável em Portugal pela Manhunt, entrou pela primeira vez em contacto com a MOP (Multimedia Outdoors Portugal), que gere a publicidade no ML, há cerca de um ano. Com 60 mil utilizadores no nosso país, e um total de 6 milhões de utilizadores em todo o mundo, a rede pretendia conquistar novos membros e “atingir as pessoas que ainda estão no armário”.
Em outubro, foi asseando um contrato com a MOP que ditava que a Manhunt teria 15 múpis nas estações do Rato, Saldanha, Picoas, Marquês do Pombal, Cais do Sodré e Restauradores, mas a campanha que deveria iniciar em dezembro nunca chegou a ser colocadas nas estações do ML. Isto porque o ML não aprovou nenhum dos dois cartazes enviados pela Manhunt, argumentando que “os temas de teor sexual não estão autorizados nas redes”.
A primeira imagem recusada mostrava um casal prestes a beijar-se; já o segundo cartaz, enviado após a reprovação do primeiro, exibia dois homens, vestindo t-shirts, e um deles com o braço sobre os ombros do outro – também este recusado pelos motivos citados.
As imagens, iguais às que estão em cidades dos EUA e Rio de Janeiro, nunca causaram “nenhum problema”, explicou o responsável da Manhunt em Portugal, acusando o ML de “discriminação e homofobia”.
Mas o ML não aceita as acusações, afirmando que se trata de uma crítica “totalmente infundada”: “sempre que se coloque a dúvida de que a natureza dos produtos ou serviços em causa ou o teor da mensagem de uma campanha publicitária possam ferir suscetibilidades, é opção do ML não aceitar a divulgação da mesma na sua rede, independentemente da orientação sexual do respetivo público-alvo”.
Agora, a Manhunt pretende ver devolvido o pagamento embora, segundo Iúri Vilar, seja cada vez mais difícil falar com a MOP.
Resta ver de que forma o público vai reagir à notícia que está neste momento a começar a espalhar-se nas redes sociais.
Fonte: P3 (Público)
“Troque os Maias pela Meyer” – este é o trocadilho que, tão cedo, a Fnac (e os seus clientes) não vão esquecer.
O slogan nasceu a propósito da sua campanha de trocas “A Cultura Renova-se”, em vigor desde 26 de janeiro, e que, na entrega de um livro, CD ou DVD, dá aos clientes um vale de desconto a ser utilizado na compra de um novo artigo do mesmo género (livro, CD ou DVD). Com um fundo solidário, a campanha tem ainda como objetivo a entrega dos artigos recolhidos à AMI. Mas embora o propósito possa ter agradado aos clientes, já o slogan escolhido para promover a campanha levou a uma onda de indignação que rapidamente se espalhou pelo Facebook, invadindo a página da marca em Portugal e os perfis de muitos utilizadores que optaram por exprimir, aí, o seu desagrado, partilhando uma foto onde se pode ler o polémico slogan.
“Esta frase da campanha é tão INFELIZ que fico a pensar que a OFENSA não é gratuita, nem casual… comprara papel higiénico estrangeiro com um nome maior da literatura portuguesa?”, comentava um utilizador.
Outro, reagiu com o comentário: “FNAC, para começar uma lição: Existe uma diferença clara entre "livros velhos" e "literatura clássica". Depois, é com base neste tipo de filosofias e de ideias iluminati que nasceu o Novo Acordo Ortográfico...
Uma curiosidade: Se é para trocar algo que, segundo vocês, não presta por algo novo, que tal renovarem o vosso Departamento de Marketing!? Visto que são completamente iletrados.... Uma ideia: Em vez de trocarem livros.... que tal na compra de um clássico, oferecerem um desconto na compra de um livro recente? A diferença (desconto) poderia ir para a AMI na mesma... Assim, estimulava-se a leitura dos clássicos e, isso sim, seria inovador...
Para terminar, uma "dica": Se querem ser respeitados em Portugal, respeitem a nossa Cultura.... Não vos pedimos mais. Afinal, se o têm feito, qual a razão desta ideia triste? Não somos assim tão maus consumidores dos vossos produtos!!!
Fica na esperança que tenha aprendido esta lição e que não a repitam no futuro... Continuação de um trabalho fantástico que têm feito, excepto este detalhe, é claro!!!!”
E, claro, houve ainda quem garantisse não voltar à Fnac, assegurando: “Livraria Portugal serás a minha eleição!!! Adeus Fnac!”
Mas entre os muitos comentários furiosos, houve também muitos que defenderam a FNAC, acusando os “protestantes” de hipócritas e incultos: “A FNAC mudou a vida de milhares de portugueses. A FNAC colocou mais portugueses a ler. Disso não tenho dúvidas. Acho que este país é constituído por uma cambada de cínicos que o nosso GRANDE EÇA DE QUEIROZ tão bem caracterizou. A FNAC cometeu um erro para alguns de vós. Alguns que provavelmente nem "Os Maias" leram. A FNAC não merecia o que lhe estão fazer. A FNAC democratizou a cultura como poucos em Portugal democratizaram. A FNAC não merecia que os portugueses a tratassem da forma com a estão a tratar nas redes sociais. E tenho dito.”
Certo é que a marca soube lidar com a situação como poucas até agora, publicando a seguinte nota na sua página:
Caros Fãs,
Gostaríamos de começar por esclarecer que a FNAC respeita a opinião dos fãs e nunca apaga comentários do seu Facebook, seja qual for o conteúdo da mensagem.
A Campanha de Trocas FNAC tem como objetivo incentivar o interesse do público em geral por novos produtos e conteúdos culturais nas áreas da música, dos filmes e dos livros.
Com esta campanha a FNAC pretende mobilizar as pessoas para um gesto solidário que oferece, simultaneamente, uma mais-valia promocional em que todos os livros, mas também filmes e álbuns de música que as pessoas têm em casa e que já leram, viram e ouviram possam ser reutilizados ao serem oferecidos a quem, provavelmente, nunca teve a oportunidade de contactar com essas mesmas obras clássicas, das várias áreas da cultura.
Acontece que a ideia desta campanha assenta num aproveitamento das semelhanças fonéticas dos títulos das várias obras emblemáticas, com um tom humorístico mas sem qualquer intenção de juízo de valor e sem nunca pretender desvalorizar as obras citadas.
Tendo em conta a reação dos nossos fãs, iremos retirar este tema da campanha. Aproveitamos para apresentar as nossas sinceras desculpas pelo desconforto que possa ter causado um dos temas da campanha.
FNAC Portugal
Entretanto, a FNAC já retirou, mesmo, a frase das suas lojas e tem sido aplaudida pela forma como geriu o sucedido, mesmo pela parte de quem a criticou pela campanha, sobretudo por não ter recorrido à eliminação de comentários – algo comum nestes casos.
Fontes: Diário de Notícias
Atualmente, parece que não haver semana em que uma marca não se veja envolvida num pesadelo de relações públicas nas redes sociais.
Depois da McDonald’s, no Twitter, agora foi a vez de a H&M ver a sua página no Facebook ser invadida por comentários negativos de utilizadores que juram a pés juntos não voltar a comprar um único gancho de cabelo nas suas lojas. Isto porque a gigantesca cadeia de moda está a ser acusada de plagiar o trabalho de uma artista de Atlanta, Tory LaConsai. E se, inicialmente, a marca afirmou tratar-se de simples coincidência, a verdade é que a semelhança entre as imagens não convenceu a maioria dos consumidores – e acabou mesmo por levar a H&M a assumir que se teria “inspirado” no trabalho de LaConsai para criar “algo semelhante com um tipo de letra diferente”.
A imagem de LaConsai, desenhada em dezembro de 2008 e exposta em East Atlanta Village, EUA, tinha o propósito de fazer os seus vizinhos “sentirem-se bem”. Sem qualquer contacto por parte da H&M, foi através de amigos que a artista descobriu as almofadas e tapetes da marca estampados com um desenho muitíssimo semelhante.
À medida que a situação se foi tornando mais falada na internet, a página da H&M no Facebook, com 9.452.400 seguidores, começou a ser bombardeada com comentários de clientes chocados – que, de acordo com o Adweek, iam sendo cuidadosamente apagados pela H&M.
Finalmente, a marca desculpou-se por toda a situação e pela forma como a equipa de apoio ao cliente lidou com ela, assegurando, ainda, que iria entrar em contacto com a artista para resolver tudo da melhor forma. Quanto aos efeitos do episódio na reputação da marca, só o tempo ajudará a avaliar a sua extensão…
Fontes: Adweek
Junte-se um pai quase famoso, uma câmara de vídeo, uma pitada de sorte e uns milhares de internautas ansiosos pela próxima piada a invadir a internet: está completa a receita para se tornar uma estrela instantânea.
Que o diga Luiza: sim, aquela que “está no Canadá” e que se tornou uma das figuras mais referenciadas na internet em 2012.
A súbita fama de Luiza, uma adolescente de 17 anos, começou quando o pai, Gerardo Rebello, colunista social do Brasil, gravou um anúncio a um empreendimento imobiliário. Junto de uma foto da filha, Gerardo fala sobre as maravilhas do empreendimento e como fez questão de reunir, ali, toda a família “menos Luiza que está no Canadá”.
Não se percebe bem como, a frase “menos Luiza que está no Canadá” tornou-se de repente um sucesso viral: no Twitter, “LuizaEstánoCanadá” foi, até agora, a frase mais citada em 2012. Anónimos, marcas e celebridades não resistiram a utilizar a frase e houve mesmo quem se lembrasse de organizar, via Facebook, um evento de receção a Luiza, no Aeroporto Internacional Castro Pinto, reunindo mais de 6 mil confirmações.
Certo é que a jovem, entretanto, já regressou ao Brasil e não perdeu tempo para recolher os frutos do seu inesperado sucesso: com contratos de publicidade assinados com grandes marcas, Luiza já revelou que se encontra em negociações com outras empresas, sob a gestão atenta do pai que, por seu lado, também já gravou uma outra campanha.
Fontes: Marketeer
O Twitter anunciou ontem, no seu blog, que desenvolveu uma forma de censurar mensagens apenas num país, de modo a respeitar as leis específicas de cada nação. Até agora, sempre que o Twitter removia uma mensagem ela desaparecia por completo da sua rede – mas a partir de ontem, as mensagens censuradas serão banidas apenas no país em questão, permanecendo visíveis no resto do mundo.
Com cerca de 100 milhões de utilizadores, o Twitter está a tentar expandir-se para novos países com o objetivo de atingir a marca dos mil milhões. Só que, para isso, terá de ter em conta as leis específicas de cada país.
“À medida que continuamos a crescer internacionalmente, entraremos em países que têm ideias diferentes acerca da liberdade de expressão. Algumas são tão diferentes das nossas que não poderemos existir lá. Outras são semelhantes mas, por razões históricas ou culturais, restringem alguns tipos de conteúdos, como em França e na Alemanha, onde os conteúdos nazistas são banidos”.
O Twitter irá publicar um aviso de censura sempre que remover um tweet, à semelhança do que o Google faz. Além disso, a companhia também pretende partilhar todos os pedidos de remoção que receber de governos, companhias e indivíduos, através do site chillingeffects.org, de modo a manter o máximo de transparência no seu funcionamento: “um dos nossos valores fundamentais enquanto companhia é defender e respeitar a voz de cada utilizador. Tentamos manter o conteúdo disponível sempre que podemos e onde podemos, e seremos transparentes com os utilizadores quando não o pudermos fazer. Os tweets têm de continuar a circular”.
Com quase 6 anos, o Twitter é um dos instrumentos de comunicação mais poderosos do mundo – basta recordar o papel que teve na revolução egípcia, o ano passado.
Fontes: Huffington Post
Goste-se ou não, a Timeline vai passar a fazer parte de todos os perfis no Facebook. E não deverá demorar muito. Quando isto acontecer, os utilizadores irão dispor de 7 dias para organizar a sua página antes das mudanças se tornarem definitivas e ficarem à vista de todos. Assim, Keith Wagstaff, da Time, reuniu 5 dicas para quem não quer ser apanhado de surpresa pela Timeline.
As redes sociais podem ser maravilhosas para as marcas, permitindo chegar a milhões de pessoas, num instante, a custo zero. Por isso, quando as campanhas sociais correm bem, correm mesmo muito bem. O problema é que o mesmo se aplica quando as coisas não resultam como era previsto – e quando correm mal, correm mesmo muito mal.
Não faltam exemplos de campanhas nas redes sociais que levaram marcas ao desespero. O mais recente pertence à McDonald’s e transformou aquilo que deveria ser uma oportunidade de mostrar o lado mais saudável e humano da cadeia de fast food num verdadeiro repertório de histórias de terror.
Tudo começou no dia 18 de janeiro, quando a McDonald’s lançou uma série de tweets, no seu perfil, com a hashtag #MeetTheFarmers, onde apresentava as histórias e as pessoas por detrás dos vários ingredientes que compõem o seu menu: Frank e as suas batatas, Dirk Giannini e as alfaces e Steve, o fornecedor de carne.
Foi quanto bastou para, em apenas minutos, o Twitter ser inundado com mensagens com a mesma hashtag. Só que, em vez de clientes satisfeitos, o que a McDonald’s encontrou foi um sem-fim de histórias de terror e comentários muito pouco simpáticos acerca das experiências dos tweeters nos seus restaurantes – incluindo histórias sobre unhas nos hambúrgueres e declarações de quem “preferia comer diarreia” a comer McDonald’s.
Duas horas depois de a McDonald’s ter colocado o seu primeiro tweet com a hashtag #McDStories, a cadeia percebeu que a campanha estava, basicamente, arruinada. O diretor de social media da McDonald’s acabou mesmo por emitir um comunicado, mais tarde:
“Na quinta-feira passada, planeámos usar duas hashtags diferentes durante uma campanha - #meetthefarmers e #mcdstories. Enquanto #meetthefarmers foi utilizada durante a maior parte do dia com sucesso, a #mcdstories não correu de acordo com o planeado. Retirámos a #mcdstories rapidamente e foi promovida por menos de duas horas. Uma hora depois de tirarmos a hashtag, o número de conversas acerca disso desceu de 1600 para poucas dúzias. Também é importante manter estes números em perspetiva. Houve 72,788 menções ao McDonald’s nesse dia, no total, das quais apenas 2% eram #McDStories.”
Mas hoje ainda é possível encontrar tweets fresquinhos com a mesma hashtag e embora a maioria se refira ao pesadelo de RP pelo qual a cadeia passou, ainda há quem a esteja a utilizar para partilhar críticas.
As críticas à McDonald’s não são de hoje – e a cadeia vai, certamente, sobreviver. Mas esta é uma lição para todas as marcas: quando pedimos à comunidade para falar, devemos estar preparados para o que vamos ouvir. Nas redes sociais, um único utilizador pode ter tanto peso como uma marca gigantesca – e as marcas têm de aprender isso. Quando lidamos com pessoas, o inesperado faz parte. Acontece. E esta é uma história que nunca devemos esquecer.
Fontes: Meios e Publicidade
Se mal pode esperar para ver as diferenças que a tecnologia irá trazer às nossas vidas dentro de cinco anos, não precisa de uma bola de cristal – basta espreitar as apostas que a IBM faz, todos os anos, no seu relatório “Next 5 in 5”.
É claro que, como todas as previsões, estas também não são infalíveis – e algumas delas são tão estranhas que parecem mais dignas de figurar num enredo de ficção-científica. Porém, certo é que algumas delas já provaram ser acertadas: como quando, em 2008, “a IBM previu que os consumidores passariam a ter uma palavra a dizer através da web – e teriam um feedback também através dela”. Para elaborar este relatório, a IBM baseia-as nas “tendências sociais e de mercado que se espera que transformem as nossas vidas, bem como nas tecnologias emergentes dos laboratórios da IBM em todo o mundo que podem tornar essas inovações numa realidade”.
Mas, então, o que podemos esperar para 2016?
1. Seremos os produtores da nossa própria energia
Esta é uma daquelas previsões em que é fácil acreditar. Segundo a IBM, cada um de nós se transformará numa verdadeira máquina geradora de energia, produzindo-a através dos nossos ténis de corrida, das nossas bicicletas e até mesmo graças à água que corre nos canos das nossas casas. “Tudo o que se move tem o potencial de criar energia”, explica o relatório. O avanço nesta área permitirá armazenar essa energia e utilizá-la, depois, para alimentar as nossas casas, escritórios e cidades.
2. Pass-quê?
E se, em vez de ter uma password para cada uma das suas contas, pudesse simplesmente dizer “abre-te sésamo!”? Num futuro próximo, a IBM espera que isto aconteça, à medida que a tecnologia se torna cada vez mais capaz de ler as nossas características biológicas. A leitura de impressões digitais já é, aliás, muito comum em várias empresas: a esta, deverão somar-se também a leitura da retina e a verificação da voz, como formas de comprovar a nossa identidade e acedermos às nossas contas online ou levantarmos dinheiro no Multibanco.
3. Não vamos dobrar colheres com o poder da mente – mas perto disso
Num momento está a pensar telefonar a alguém – e no momento seguinte a chamada é feita automaticamente. É isto que nos aguarda, segundo a IBM: atualmente, já há cientistas a trabalhar para descobrir a melhor forma de ligar os nossos cérebros a dispositivos como computadores e smartphones. “Os cientistas já começaram a desenhar auscultadores com sensores avançados para ler a atividade elétrica do cérebro, que podem reconhecer expressões faciais, os níveis de excitação e de concentração e pensamentos de outra pessoa sem que seja necessário fazer algo do ponto de vista físico”. Oh, a alegria de não ter de mexer um músculo!... Afinal, mexermo-nos para quê?
4. Todos juntos na internet
Avós, pais e filhos, ricos e pobres: todos terão acesso rápido e fácil a todo o tipo de informação. Segundo o IBM, a exclusão digital deixará de existir graças aos avanços na tecnologia móvel e ao preço reduzido dos telemóveis. No caso dos países emergentes, isto significará um acesso a informações essenciais, como previsões de tempo, e a serviços imprescindíveis, como por exemplo um serviço de saúde - à distância.
5. 20 mensagens de Spam? Viva!
Hoje, o spam é uma visita indesejada que despachamos, sem cortesias, para o lixo. Mas, de acordo com a IBM, daqui a 5 anos os emails não solicitados serão tão personalizados que nem sequer vão parecer Spam – e nós até vamos agradecer recebê-los. “Na realidade, o que acontecerá é que os sistemas serão capazes de filtrar e encontrar apenas os dados que são importantes e relevantes para nós, transmitindo-nos a informação que realmente precisamos sem que seja necessário procurá-la”. Parece invasão de privacidade? Deve ser só impressão...
Fonte: IBM
Ainda são poucos aqueles que já conseguiram espreitar, afinal, o que se passa no interior do Wavii, um novo site comunicado como sendo um agregador de notícias que pretende fazer uma espécie de fusão entre as redes sociais, como o Facebook, e os agregadores de notícias, como por exemplo o Google News.
Basicamente, o que o Wavii faz é agregar conteúdos recolhidos a partir de toda a internet e mostrá-los aos utilizadores de acordo com os seus interesses, que são definidos tanto pelo utilizador, manualmente, como a partir dos seus “Gostos” no Facebook. É, aliás, através da sua conta do Facebook que o utilizador faz login no Wavii. O resultado é um feed de notícias bastante semelhante ao do Facebook: só que em vez de ter acesso às notícias relacionadas com os seus amigos, o que o utilizador recebe é um feed dos tópicos que mais lhe interessam.
Os tópicos de interesse são agregados em categorias verticais – como Tecnologia e Entretenimento, as únicas atualmente disponíveis, embora o Wavii pretenda, em breve, incluir também Política, Desporto, Música, Cidades e Jogos – dentro das quais se encontram os interesses específicos de cada utilizador. O que o Wavii faz, nessa altura, é tentar eliminar a informação desnecessária e pouco útil em torno de cada tópico, “espremendo o sumo” das informações encontradas na internet e reduzindo os artigos aos factos: “Preocupamo-nos com o que aconteceu. Não queremos saber se a aquisição de uma empresa foi a mais aborrecida de sempre, só nos interessa saber que ocorreu essa aquisição”, explica o fundador da Wavii, Adrian Aoun.
O objetivo é tornar o Wavii uma espécie de “Facebook do Google”: “O feed do facebook provou ser a melhor forma de nos ligarmos e estarmos a par do que se passa com os nossos amigos, mas é limitado aos amigos. Os utilizadores também querem ver o resto da informação dessa forma, quer sejam os seus interesses em política, filmes, cidades ou startups. O Wavii permite que sigam tudo o resto (políticos, celebridades, companhias, produtos, etc). Em vez de verem os check-ins, fotos e atualizações do estado civil dos amigos, recebem notícias acerca da aquisição de companhias, trailers de filmes, etc”.
A informação reunida no Wavii vem de mais de um milhão de fontes online, de modo a gerar conteúdo personalizado para os utilizadores. Além disso, o objetivo é também fazer com que cada novo “post” no Wavii funcione como um despoletador de conversas acerca do que se está a passar no mundo, pelo que o site integra, também, uma função de conversação.
Fontes: Techcrunch