Na Tailândia, uma ação de guerrilha está a ser aplaudida como uma das campanhas anti-tabaco mais bem conseguidas de sempre.
Concebida pela Ogilvy tailandesa, a ação tinha como objetivo levar os fumadores a confrontarem-se com as consequências nefastas do tabaco – mas em vez de se limitar a transmitir essa informação, a agência conseguiu fazer com que fossem os próprios fumadores a recordar todos os males associados ao consumo de tabaco.
Para isso, uma criança, segurando um cigarro, aproximava-se dos fumadores e pedia-lhes lume. Chocados, os fumadores não hesitavam em recordar-lhes os perigos associados ao tabaco: “não queres viver?”
Depois do “sermão”, os miúdos afastavam-se, entregando um recado aos fumadores onde se podia ler: “Preocupas-te comigo, mas porque é que não te preocupas contigo?”, acompanhado do número de telefone de uma linha destinada a ajudar a deixar de fumar.
Segundo o vídeo que divulga a ação, quase todos os adultos confrontados deitaram fora os cigarros que estavam a fumar e nenhum deles deitou fora a mensagem entregue pelas crianças, tendo ainda havido um aumento de 40% nas chamadas feitas para aquela linha.
Hoje em dia, sobretudo no verão, não há revista cujas páginas não anunciem soluções milagrosas de emagrecimento. Mas nem sempre foi assim...
Surpreendentemente, não são as campanhas centradas no preço e em promoções que melhor funcionam em tempos de crise. Segundo um estudo desenvolvido pela Nielsen, e apresentado durante o festival de Cannes, o humor é, sim, a melhor arma contra os tempos de incerteza. Depois de analisar cerca de 4 mil anúncios divulgados entre 2006 e 2011, a empresa concluiu que, entre 2008 e 2009, os anúncios marcados pelo humor tiveram uma taxa média de eficácia de 133 pontos, enquanto os anúncios focados no preço obtiveram apenas 73 pontos.
Fontes: Meios & Publicidade
Se poucas são as crianças capazes de resistir a um gelado, a verdade é que algumas marcas bem populares entres os adultos não conseguem cativar os mais novos. É o caso da Magnum, associada sobretudo ao público adulto e que, mais de 20 anos depois do seu lançamento, decidiu criar, agora, uma linha para os mais novos: a Donec.
Feitos à base de leite e fruta, e cobertos com chocolate, o verdadeiro trunfo destes gelados reside, no entanto, na divertida linha de embalagens criada por Julia Castaño e Yesika Aguín.
Dentro da cada embalagem, as crianças encontram uma série de acessórios comestíveis que podem ser adicionados ao gelado de modo a recriar a personagem estampada no exterior, tornando a experiência de comer um Donec mais divertida, criativa e interativa. Além disso, a figura na embalagem pode ser recortada para servir como máscara, utilizando-se o pau do gelado como suporte para a mesma.
Antes da internet, o grau de separação entre duas pessoas era, em média, de apenas seis intervenientes. Mas hoje, embora sejamos cada vez mais, também parecemos estar cada vez mais próximos. Na verdade, segundo cálculos recentes, o número médio de pessoas que nos separam de qualquer outro ser humano desceu para uns impressionantes 3,74 – e a internet é a responsável por isso.
Os efeitos desta nova proximidade são visíveis todos os dias: petições online, comunidades virtuais, teletrabalho… E se, muitas vezes, esta proximidade parece não passar de uma ilusão, há alturas em que os benefícios se tornam muito, muito claros. A Primavera Árabe é, provavelmente, um dos mais grandiosos exemplos, mas as histórias individuais de pessoas comuns também ganham, por vezes, um poder nunca antes visto.
Muito antes de a imprensa dedicar a sua atenção à história Karen Klein, uma monitora de autocarro, já as redes sociais tinham conseguido alertar toda a comunidade virtual para o sucedido. Karen, de 68 anos, tinha sido a protagonista de um vídeo colocado no YouTube que, em dias, se tornou viral pelos piores motivos: ao longo de vários minutos, a monitora foi ofendida e ameaçada por um grupo de rapazes, levando-a às lágrimas enquanto os abusos continuavam.
A comunidade não demorou a condenar os atos dos adolescentes, trazendo para o mundo online o debate acerca de um tipo de bullying pouco discutido: as agressões contra os mais velhos. Mas a reação da comunidade online não se ficou por aqui: “Vamos dar à Karen – a monitora do autocarro – H. Klein umas férias”, propôs um utilizador. Com contribuições de milhares de internautas, a campanha, que decorre até dia 20 de julho, já angariou mais de 447 mil dólares.
Karen já manifestou a sua alegria e agradecimentos a todos os que a têm ajudado mas há algo de que a monitora não abdica: de um pedido de desculpas dos estudantes que, agora, para além de um processo disciplinar, poderão também enfrentar a justiça e, claro, a humilhação pública.
Fontes: Time
Se, por vezes, os avanços da tecnologia parecem ameaçar a sobrevivência de algumas das coisas que povoam as nossas vidas – como, por exemplo, os livros em papel – há outras alturas em que a mesma tecnologia pode ser a solução para preservar o presente. É esse o objetivo do projeto “Endangered Languages”, lançado hoje pela Google.
Atualmente, o nosso planeta tem cerca de 7 mil idiomas diferentes – mas mais de três mil deles correm o risco de desaparecer nos próximos 100 anos. Assim, a Google decidiu tentar travar o seu desaparecimento ou, pelo menos, registar a existência de cada um destes idiomas antes que desapareçam.
No site oficial do projeto, os utilizadores podem viajar através de um mapa-múndi, conhecendo os diversos idiomas em risco que coexistem no nosso planeta. Em Portugal, o mirandês e a língua gestual portuguesa encontram-se no segundo de três níveis de risco.
Embora as informações acerca de cada um dos idiomas sejam fornecidas pelo Catálogo de Línguas em Extinção, da Universidade do Hawai, e pelo Instituto de Línguas e Tecnologias de Informação, da Universidade de Michigan, o objetivo é que todos os interessados possam contribuir com conteúdos que ajudem a enriquecer o conhecimento que o mundo tem sobre estes idiomas antes que seja tarde demais.
Fontes: Exame
Dentro de cada homem, existe uma estrela de rock pronta a brilhar. Mesmo nos momentos mais estranhos.
Foi isso que a agência brasileira AlmapBBDO provou, ao criar uma “guitarra-urinol” que anda em digressão por vários bares de São Paulo. Apelidado de Guitar Pee, o urinol foi apetrechado com um braço de guitarra e um conjunto de “cordas” sensíveis à urina, permitindo que os utilizadores criem a sua própria melodia recorrendo a não mais que a urina.
No final, cada utilizador pode descarregar a sua própria música no site guitarpee.com.
A ideia pode ser surpreendente mas não é totalmente inédita: no ano passado, a SEGA instalou a sua consola Toylet em alguns urinóis de Tóquio, disponibilizando vários jogos controlados pela urina.
O nome é inglês mas a empresa que desenvolveu a “Keep an Eye” é portuguesa. Como o nome indica, a app, a primeira do género a ser desenvolvida para smartphones, foi criada para “manter debaixo de olho” os computadores durante a ausência dos seus utilizadores.
A mecânica da app é bastante simples: instalada no telemóvel, a aplicação comunica com o website que está aberto no computador em questão, bastando, para isso, apontar o telefone para o QR Code apresentado no site. Depois disso, se alguém tocar no computador, movendo, por exemplo, o rato, ou pressionando uma tecla, é enviado um alerta para o smartphone a dar conta do sucedido.
Desenvolvida pela Paradigma, a “Keep an Eye” já pode ser comprada na App Store por 0,79€. Um preço bastante aceitável para a tranquilidade, não?
Com 9 anos, Caine Monroy tornou-se o orador mais jovem de sempre no festival de publicidade Cannes Lions. Tudo graças à sua invenção, a “Cain’s Arcade”: um elaborado conjunto de jogos de arcada concebidos em caixas de cartão que Caine abriu ao público na loja de peças de automóveis do pai, em Los Angeles.
A intenção dos responsáveis pelo festival foi clara: recordar a todos os que trabalham na publicidade a importância da diversão, de como precisamos recuperar algo da imaginação, pureza e coragem que tínhamos em miúdos, como é essencial sermos apaixonados pelo que fazemos. Assim como Caine.
Espreitem o vídeo que explica tudo: