Nas últimas décadas temos assistido, um pouco por todo o ocidente, a um crescimento económico assinalável do chamado sector terciário em detrimento da indústria. Contudo, assim como os produtos produzidos industrialmente, também os serviços devem ter um design, o qual deve ser gerido e rentabilizado da melhor forma.
O design de serviços pode ser tanto tangível como intangível, envolvendo artefactos e outros meios, como comunicações, ambientes e comportamentos. Seja qual for a forma que tomar, este deve ser, acima de tudo, coerente correctamente planeado e de fácil aplicação. O design de serviços e a sua gestão é, frequentemente, planeado e implementado de forma incorrecta, por isso, uma empresa que seja bem sucedida a esse nível, poderá, facilmente, obter aí uma vantagem competitiva nos agressivos mercados actuais.
Gestores e organizações que já utilizaram esta ferramenta de trabalho admitem que a mesma poderá resultar numa satisfação redobrada dos seus clientes, maior controlo da sua oferta e ainda mais lucros.
Sendo hoje a inovação uma palavra chave para qualquer negócio, pode ser determinante entender que a inovação pode ocorrer em todos os níveis do ciclo de vida de um produto, especialmente ao nível do serviço, uma vez que aí a relação com o consumidor pode ser estabelecida de forma mais directa (logo mais eficaz).
Por esse mesmo motivo é de destacar também a sua facilidade da implementação uma vez que, ao contrário da produção, o design de serviços não implica a alteração de complexas infra-estruturas de fabrico.
Uma prova evidente da mais valia do design de serviços é o facto dos emergentes cursos de Gestão e Negócios estarem a incluir nos seus programas módulos que ensinam a gerir bens e produtos ao nível do design de serviços, considerando-o, assim, como uma componente natural do próprio design.