Atualmente, parece que não haver semana em que uma marca não se veja envolvida num pesadelo de relações públicas nas redes sociais.
Depois da McDonald’s, no Twitter, agora foi a vez de a H&M ver a sua página no Facebook ser invadida por comentários negativos de utilizadores que juram a pés juntos não voltar a comprar um único gancho de cabelo nas suas lojas. Isto porque a gigantesca cadeia de moda está a ser acusada de plagiar o trabalho de uma artista de Atlanta, Tory LaConsai. E se, inicialmente, a marca afirmou tratar-se de simples coincidência, a verdade é que a semelhança entre as imagens não convenceu a maioria dos consumidores – e acabou mesmo por levar a H&M a assumir que se teria “inspirado” no trabalho de LaConsai para criar “algo semelhante com um tipo de letra diferente”.
A imagem de LaConsai, desenhada em dezembro de 2008 e exposta em East Atlanta Village, EUA, tinha o propósito de fazer os seus vizinhos “sentirem-se bem”. Sem qualquer contacto por parte da H&M, foi através de amigos que a artista descobriu as almofadas e tapetes da marca estampados com um desenho muitíssimo semelhante.
À medida que a situação se foi tornando mais falada na internet, a página da H&M no Facebook, com 9.452.400 seguidores, começou a ser bombardeada com comentários de clientes chocados – que, de acordo com o Adweek, iam sendo cuidadosamente apagados pela H&M.
Finalmente, a marca desculpou-se por toda a situação e pela forma como a equipa de apoio ao cliente lidou com ela, assegurando, ainda, que iria entrar em contacto com a artista para resolver tudo da melhor forma. Quanto aos efeitos do episódio na reputação da marca, só o tempo ajudará a avaliar a sua extensão…
Fontes: Adweek
O PODER DA IMAGEM
Imagine que está numa festa de gala.
Todos estão à espera para conhecer um novo artista, que vai trazer a sua obra-prima.
A multidão sorri de antecipação quando surge o quadro, trazido por um rapaz de fato-macaco. O artista está a chegar.
Quando ele finalmente aparece, impecável no seu smoking, já todos os olhares estão sobre ele. Majestosamente, ele desce a escadaria, aponta para o quadro, chega perto do rapaz de fato-macaco, e diz-lhe:
- Desculpe, quanto tempo demorou a pintá-lo?
A conclusão é simples: A imagem faz a diferença.
E no meio empresarial, onde a realidade é mais competitiva do que a ficção, esta conclusão é ainda mais verdadeira.
É por isso que na Latitudes acreditamos que um bom design, uma boa apresentação e uma boa imagem fazem parte integrante do sucesso de uma empresa.
Não importa se é grande ou pequena, antiga ou recente. No mundo de hoje, onde o visual é tão importante, uma empresa com uma apresentação coerente, com uma cultura de imagem única, com uma estratégia de comunicação adaptável, é uma empresa preparada para chegar longe.
Tudo conta. Desde o conceito de uma campanha internacional ao design do mais pequeno envelope, tudo contribui para a impressão que se deixa no mercado. É esse o papel da Latitudes. Dar às empresas e às suas marcas uma imagem integrada, um rumo de comunicação. Para que fiquem preparadas tanto para os obstáculos do presente, como para os desafios do futuro. MC
Nas últimas décadas temos assistido, um pouco por todo o ocidente, a um crescimento económico assinalável do chamado sector terciário em detrimento da indústria. Contudo, assim como os produtos produzidos industrialmente, também os serviços devem ter um design, o qual deve ser gerido e rentabilizado da melhor forma.
O design de serviços pode ser tanto tangível como intangível, envolvendo artefactos e outros meios, como comunicações, ambientes e comportamentos. Seja qual for a forma que tomar, este deve ser, acima de tudo, coerente correctamente planeado e de fácil aplicação. O design de serviços e a sua gestão é, frequentemente, planeado e implementado de forma incorrecta, por isso, uma empresa que seja bem sucedida a esse nível, poderá, facilmente, obter aí uma vantagem competitiva nos agressivos mercados actuais.
Gestores e organizações que já utilizaram esta ferramenta de trabalho admitem que a mesma poderá resultar numa satisfação redobrada dos seus clientes, maior controlo da sua oferta e ainda mais lucros.
Sendo hoje a inovação uma palavra chave para qualquer negócio, pode ser determinante entender que a inovação pode ocorrer em todos os níveis do ciclo de vida de um produto, especialmente ao nível do serviço, uma vez que aí a relação com o consumidor pode ser estabelecida de forma mais directa (logo mais eficaz).
Por esse mesmo motivo é de destacar também a sua facilidade da implementação uma vez que, ao contrário da produção, o design de serviços não implica a alteração de complexas infra-estruturas de fabrico.
Uma prova evidente da mais valia do design de serviços é o facto dos emergentes cursos de Gestão e Negócios estarem a incluir nos seus programas módulos que ensinam a gerir bens e produtos ao nível do design de serviços, considerando-o, assim, como uma componente natural do próprio design.
O que é o Design? Qual é o seu papel na inovação?
Aqui fica um vídeo do Design Council que tenta responder a estas perguntas.