Dá pelo nome de Bundlr e é mais uma criação made in Portugal a inovar na internet, à semelhança do Bewarket ou do BrandsBreeze.
Desenvolvida por Filipe Batista, Sérgio Santos e Pedro Gaspar, o Bundlr combina as funcionalidades de um motor de pesquisa com a potencialidade de uma rede social, permitindo organizar conteúdos e fazer pequisas na internet com base no que outras pessoas, interessadas no mesmo assunto, arquivam.
O Bundlr permite agrupar vários tipos de conteúdos, sejam eles vídeos, fotografias, podcasts ou tweets, em “bundles”, pastas virtuais temáticas, que, a partir daí, podem ser seguidas pelos restantes utilizadores. Atualmente, a rede conta já com 10 mil utilizadores sendo que, desses, apenas um em cada quatro são portugueses.
O objetivo é que, daqui a três anos, o Bundlr seja já “uma plataforma de pesquisa e descoberta de conteúdos altamente relevante”.
Bundlr (bundlr.com) from Bundlr on Vimeo.
Fontes: Marketeer
A Primavera Árabe não mudou só o mundo – mudou, também, a forma como vemos o mundo.
Não há dúvida que, desde aí, parte das revoluções sociais ocorre online. Com as redes sociais, os protestantes ganharam um espaço onde a organização se processa em segundos, onde as notícias que as televisões não transmitem chegam a todo o mundo com um simples premir de botão e onde a voz de cada um, num mundo de milhares de milhões, pode ser ouvida sobre a multidão, mesmo a muitos quilómetros de distância – para o melhor e o pior.
Outro tipo de ataque emergiu, também, e aqui o grupo Anonymous assume o papel principal: o hacktivismo. Nunca o mundo tinha assistido a ataques virtuais em tão grande escala, por parte de um grupo de cidadãos anónimos cuja dimensão ninguém conhece ao certo, até porque não há, como o grupo refere, qualquer tipo de “inscrição”. Defensores da liberdade de informação, o grupo tem concentrado os seus esforços em múltiplas direções: sites governamentais, instituições financeiras, páginas de empresas e, até, servidores acusados de alojar pornografia infantil.
Durante a Primavera Árabe, foram frequentes os ataques aos sites oficiais de países como a Tunísia, Egito e Líbia.
Agora, o Anonymous divulgou centenas de emails do presidente sírio Bashar al-Assad, à frente do país que, desde março do ano passado, tem vindo a registar confrontos entre governo e oposição, fazendo da revolução síria uma das mais mortais de toda a Primavera Árabe, com mais de 5400 mortos.
Curiosamente, várias contas do presidente sírio e da sua equipa (31 das 78 contas acedidas) partilhavam a mesma password: e uma password tão fácil de adivinhar que até uma criança seria capaz de aceder aos documentos aí armazenados (se conseguisse aceder ao servidor primeiro) – 12345.
Entre os emails divulgados, está um do porta-voz da Síria nas Nações Unidas onde aconselha o presidente quanto à forma de manipular os americanos durante uma entrevista:“É muito importante mencionar que foram cometidos “erros” no início da crise porque não tínhamos uma “força policial” bem organizada. A psyche americana pode ser facilmente manipulada quando ouvem que foram cometidos “erros” e que os estamos a “resolver”. Também vale a pena mencionar aquilo que está a acontecer em Wall Street e a forma como os protestantes estão a ser suprimidos pelas forças policiais, pelos cães da polícia e através da força”.
Fontes: Mashable
O que acontece no Facebook não só fica em todo o lado como, aparentemente, também o pode ficar para sempre. Pelo menos no caso das fotografias.
É certo que, uma vez colocadas no facebook, todas as imagens podem ser transferidas por outros utilizadores para fins incertos: mas, para além disso, mesmo depois de apagadas, algumas fotografias continuam a estar disponíveis nos servidores da rede. Para aceder às mesmas, basta saber o seu endereço direto.
A denúncia foi feita pela primeira vez em 2009, pela Ars Technica, e levou o Facebook a assumir o problema e prometer uma solução para o mesmo. Mas, quase três anos depois, nada mudou: aparentemente, a empresa continua a tentar descobrir uma forma de eliminar de vez as fotos antigas apagadas pelos utilizadores. Segundo o Facebook, estas fotos estão armazenadas num servidor antigo que funcional mal e apenas “uma pequena percentagem de fotos continuam alojadas no velho sistema à espera de serem migradas”. Mas poderá ser, de facto, assim tão difícil?
O direito ao esquecimento é um dos temas em debate na revisão da legislação europeia para a proteção de dados. De acordo com esta nova proposta, as empresas que não cumpram a obrigação de retirar completamente da internet os dados apagados pelos utilizadores, serão penalizadas com multas até 2% do seu volume de negócios.
A segurança online é outro dos temas em destaque hoje graças à divulgação de um estudo levado a cabo pela Microsoft, o Microsoft Computing Safety Índex, que conclui que os portugueses estão dentro da média europeia no que toca a segurança online. Com uma pontuação de 44 pontos em 100, a maioria dos portugueses utiliza um software antivírus (84%) mas não tem quaisquer outros conhecimentos acerca de segurança online. Segundo este estudo, 23% dos utilizadores não tem qualquer noção acerca de como proteger a sua segurança online ou impedir o roubo da mesma e apenas pouco mais de metade (53%) utiliza combinações complexas nas suas passwords (por exemplo maiúsculas e minúsculas, juntamente com números e símbolos).
Fontes: PT Jornal
Ainda são poucos aqueles que já conseguiram espreitar, afinal, o que se passa no interior do Wavii, um novo site comunicado como sendo um agregador de notícias que pretende fazer uma espécie de fusão entre as redes sociais, como o Facebook, e os agregadores de notícias, como por exemplo o Google News.
Basicamente, o que o Wavii faz é agregar conteúdos recolhidos a partir de toda a internet e mostrá-los aos utilizadores de acordo com os seus interesses, que são definidos tanto pelo utilizador, manualmente, como a partir dos seus “Gostos” no Facebook. É, aliás, através da sua conta do Facebook que o utilizador faz login no Wavii. O resultado é um feed de notícias bastante semelhante ao do Facebook: só que em vez de ter acesso às notícias relacionadas com os seus amigos, o que o utilizador recebe é um feed dos tópicos que mais lhe interessam.
Os tópicos de interesse são agregados em categorias verticais – como Tecnologia e Entretenimento, as únicas atualmente disponíveis, embora o Wavii pretenda, em breve, incluir também Política, Desporto, Música, Cidades e Jogos – dentro das quais se encontram os interesses específicos de cada utilizador. O que o Wavii faz, nessa altura, é tentar eliminar a informação desnecessária e pouco útil em torno de cada tópico, “espremendo o sumo” das informações encontradas na internet e reduzindo os artigos aos factos: “Preocupamo-nos com o que aconteceu. Não queremos saber se a aquisição de uma empresa foi a mais aborrecida de sempre, só nos interessa saber que ocorreu essa aquisição”, explica o fundador da Wavii, Adrian Aoun.
O objetivo é tornar o Wavii uma espécie de “Facebook do Google”: “O feed do facebook provou ser a melhor forma de nos ligarmos e estarmos a par do que se passa com os nossos amigos, mas é limitado aos amigos. Os utilizadores também querem ver o resto da informação dessa forma, quer sejam os seus interesses em política, filmes, cidades ou startups. O Wavii permite que sigam tudo o resto (políticos, celebridades, companhias, produtos, etc). Em vez de verem os check-ins, fotos e atualizações do estado civil dos amigos, recebem notícias acerca da aquisição de companhias, trailers de filmes, etc”.
A informação reunida no Wavii vem de mais de um milhão de fontes online, de modo a gerar conteúdo personalizado para os utilizadores. Além disso, o objetivo é também fazer com que cada novo “post” no Wavii funcione como um despoletador de conversas acerca do que se está a passar no mundo, pelo que o site integra, também, uma função de conversação.
Fontes: Techcrunch