Apesar dos protestos que rodearam a chegada da Timeline ao Facebook, os resultados parecem comprovar o sucesso da fórmula aplicada às páginas das marcas.
Após analisar as 130 maiores páginas de marcas no Reino Unido, a Sotrender, empresa de análise de tráfego, concluiu que a Timeline gerou um aumento de 13% no envolvimento dos utilizadores do facebook nessas páginas. Segundo a empresa, o nível de interação subiu das 158 para as 173 respostas por publicação, em média.
No entanto, nem tudo são rosas no mundo da cronologia. Uma segunda pesquisa, levada a cabo pelo SodaHead, veio anunciar que a mudança parece ainda não ter sido capaz de convencer os utilizadores, principalmente os mais velhos: entre os maiores de 65 anos, apenas 10% gostaram da alteração, contra os 30% registados entre os utilizadores com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos.
Fontes: Exame
Uma imagem da modelo Isabeli Fontana extremamente bronzeada está a gerar indignação na Suécia. Isto porque a fotografia, utilizada para promover a linha de fatos de banho da H&M, estará a criar “um ideal de beleza que pode matar”, critica a Swedish Cancer Society, acrescentando que, anualmente, na Suécia, morrem mais pessoas por causa do cancro de pele do que em acidentes de trânsito.
Esta não foi a única organização a dirigir críticas à nova campanha da cadeia de pronto-a-vestir, levando mesmo a H&M a divulgar um pedido de desculpas público: "Lamentamos se aborrecemos alguém com a nossa recente campanha de linha de fatos de banho. Não foi nossa intenção mostrar um ideal específico ou encorajar um comportamento perigoso, e sim apresentar a nossa nova coleção. Tomamos nota das opiniões e continuaremos a discutir isso internamente antes de futuras campanhas”.
No entanto, as críticas não foram suficientes para gerar uma mudança na campanha da H&M que mantém a imagem no seu site.
Fontes: Exame
Qual é um dos maiores trunfos das redes sociais para as marcas? A possibilidade de contactar, diretamente, com as pessoas. Mas, claro, nem sempre é fácil gerir um público de milhares de pessoas, o que faz com que, muitas vezes, os fãs não se sintam recompensados pela sua interação nas páginas das marcas que seguem.
Depois de colocar duas adoráveis velhinhas a gerir as suas páginas no Twitter e Facebook, a Kraft Macaroni & Cheese voltou a distinguir-se nas redes sociais. Desta vez, a marca criou um vídeo de agradecimento aos mais de 4600 fãs que fizeram “like” a um dos seus posts no Facebook, mencionando, no vídeo, os nomes de cada um destes fãs.
“Adoramos quando gostam dos nossos posts”, justificou a marca, ao publicar o vídeo que provou, mais uma vez, que a Kraft leva muito a sério a tarefa de brincar com os seus fãs.
Para além dos preços competitivos, a Ryanair também é conhecida pela forma polémica como lida com a concorrência. O ano passado, a companhia low-cost envolveu-se numa troca de provocações com a TAP, enviando uma dezena de rosas para o Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil, durante a greve dos tripulantes da TAP, em junho, e remetendo um manual de “Gestão de Companhias Aéreas para Totós” para a companhia portuguesa, em outubro.
Agora, o olhar mordaz da Ryanair virou-se para a Espanha. A companhia low-cost divulgou um comunicado dirigido ao Sepla, o sindicato espanhol dos pilotos, agradecendo o seu apelo de greve à Iberia (os pilotos da companhia deverão cumprir 30 dias de greve entre hoje, 9 de abril, e dia 20 de julho).
“Desde apenas 10,99 euros [os passageiros] poderão evitar a greve da Iberia, já que os sindicatos da Iberia não têm, claramente, em conta, os passageiros e as suas famílias. Consideramos que o Sepla é um sindicato incrível, apesar das suas abordagens estarem redondamente equivocadas e serem ingénuas, e agradecemos os seus esforços para que cada vez mais passageiros da Iberia optem por voar com a Ryanair este Verão”, comunicou Michael O’Leary, o presidente da Ryanair.
Fontes: Marketeer
Depois das queixas de vários consumidores descontentes com a impossibilidade de utilizarem a conexão 4G supostamente disponível nos seus novos iPads, a Apple já terá começado a oferecer um reembolso aos seus clientes australianos.
A ACCC (Australian Competition and Consumer Comition), uma comissão nacional do consumidor, acusou a Apple de “ter feito crer aos consumidores australianos que o produto «iPad com WiFi + 4G» pode, com um cartão sim, ligar-se a uma rede móvel de 4G na Austrália, o que não é o caso”.
Tal como em Portugal, as frequências dos serviços 4G australianos não são compatíveis com as frequências utilizadas pelo iPad. Para além das indemnizações, a ACCC pretende, ainda, que a Apple publique anúncios no seu site e jornais que corrijam esta informação e ainda que pare de anunciar o seu novo tablet como “iPad com WiFi + 4G”.
Em resposta, a Apple anunciou que irá publicar um esclarecimento nos seus pontos de venda e enviar emails aos clientes que adquiriram o produto, oferecendo-lhes um reembolso caso tenham adquirido o novo iPad baseados na ideia de que o mesmo seria compatível com as redes nacionais de 4G.
Será que a medida se irá estender a mais países?
Fontes: Guardian
Há marcas das quais os portugueses não abdicam, mesmo em tempo de crise. São as chamadas marcas “imprescindíveis”, assim designadas pelo grupo WPP num ranking que revela quais os nomes mais queridos dos portugueses no ano de 2011. No top 3 aparecem a Danone, o leite Mimosa e a Coca-Cola, assim classificadas não apenas pela sua presença no maior número de lares mas também pela sua compra consecutiva, o que revela uma “forte ligação com a marca”.
“As marcas de fabricante, pelo seu investimento em investigação e desenvolvimento e em comunicação, continuam essenciais e – conforme fica explícito com este estudo – é possível encontrar as imprescindíveis”, conclui o estudo.
Espreite o ranking completo de 2011:
1. Danone
2. Mimosa Leite
3. Coca-Cola
4. Nestlé Cereais
5. Fula
6. Longa Vida
7. Super Bock
8. Planta
9. Skip
10. Olá
11. Mimosa Manteiga
12. Sagres
13. Mimosa Iogurtes
14. Becel Margarina
15. Oliveira da Serra
Fonte: Marketeer
Segundo um estudo levado a cabo pela consultora Publicis, 80% das decisões de compra, em Portugal, são tomadas pelas mulheres. Mas será que a publicidade atual tem sabido estar à altura destes números?
De acordo com Anthony Gibson, CEO da Publicis Portugal, 6 em cada 10 mulheres entrevistadas revelaram sentir-se incomodadas pela forma como são retratadas nas campanhas publicitárias – um alerta que as agências não podem ignorar. “Não as chamem compradoras ou donas de casa. Menos de 5% das mulheres veem-se como tal”, explicou Gibson. “Já não funciona retratá-las como carentes, medrosas, incompletas, assumindo a marca como o seu herói”, acrescentou.
No debate organizado pela Câmara de Comércio Americana em Portugal e pela European Professional Women’s Network, Nuno Ferreira Pires, diretor de Marketing Ibérico da Dyrup, também se manifestou em relação a estes resultados. Admitindo que “as verdadeiras escolhas [das mulheres] fazem-se ao nível emocional”, Ferreira Pires avisou, também, que este é um tempo de mudança e que os homens também já começam a ter algum poder de decisão no que toca por exemplo à escolha da decoração da casa “algo que não acontecia há 10 anos”. Simultaneamente, os homens assistiram, também, à emergência de um novo mercado para eles e começam a modificar os seus comportamentos de consumo em áreas como o vestuário ou a cosmética, obrigando os profissionais de marketing a uma atitude de “open minding”.
Fontes: Marketeer
É a segunda vez em menos de um ano que a L’Óreal vê um dos seus anúncios ser banido no Reino Unido.
Em julho do ano passado, a L’Óreal foi forçada a retirar as imagens publicitárias de Julia Roberts e Christy Turlington depois de Jo Swinson, do partido Liberal Democrata, ter apresentado queixa à ASA – Advertising Standards Authority. O motivo? Demasiado “photoshop”, levando a efeitos exagerados e enganando as pessoas acerca dos resultados dos produtos em questão.
Agora, a mesma Jo Swinson voltou a atacar uma campanha da companhia francesa, desta vez protagonizada pela atriz Rachel Weisz. O anúncio de imprensa, destinado a promover um creme anti-rugas, é composto por uma fotografia a preto e branco da atriz e pela seguinte frase: “A pele parece mais suave, a tez fica mais homogénea. Não é um facelift. É Revitalift.”
Segundo Swinson, o trabalho de pós-produção da imagem terá alterado substancialmente a fotografia original, conduzindo a uma ideia enganadora acerca da performance do produto. A liberal-democrata, que é co-fundadora da Campaign for Body Confidence (Campanha para Confiança no Corpo), acrescentou: “As indústrias da beleza e publicidade têm de parar de roubar os consumidores com imagens desonestas. Tem de haver muito mais diversidade na publicidade – diferentes tons de pele, formatos de corpo, tamanhos e idades. Os estudos mostram que as pessoas querem ver mais autenticidade por parte das marcas. As imagens podem ser aspiracionais sem serem falsas”.
“Embora consideremos que a imagem no anúncio não representa de forma enganadora a luminosidade e rugas do rosto de Rachel Weisz, consideramos que a imagem foi alterada de uma forma que altera substancialmente a sua pele de modo a fazê-la parecer mais suave e homogénea”, considerou a ASA, acabando por ditar que o anúncio seja, mesmo, retirado.
A L’Óreal já disse sentir-se muito desapontada com a decisão da ASA: “Não achamos que o anúncio exagera os efeitos que podem ser conseguidos com este produto”.
Embora o recurso a pós-produção das imagens seja uma realidade constante em todas as imagens publicitárias, há cada vez mais vozes que se erguem contra a utilização destes métodos e em defesa de modelos de beleza "reais" e alcançáveis.
Fontes: Guardian
Desde o ano passado, duas cartas têm circulado nas redes sociais, gerando "Oooohs" e ":)" por onde passam.
Aparentemente, Lily Robinson, de 3 anos e meio, como frisa na sua carta, não terá ficado convencida com a ideia de chamar "pão tigre" a um pão que, obviamente, se parece muito mais com... uma girafa. Vai daí, a menina decidiu, com a ajuda dos pais, escrever uma carta à Sainsbury's
Atualmente, parece que não haver semana em que uma marca não se veja envolvida num pesadelo de relações públicas nas redes sociais.
Depois da McDonald’s, no Twitter, agora foi a vez de a H&M ver a sua página no Facebook ser invadida por comentários negativos de utilizadores que juram a pés juntos não voltar a comprar um único gancho de cabelo nas suas lojas. Isto porque a gigantesca cadeia de moda está a ser acusada de plagiar o trabalho de uma artista de Atlanta, Tory LaConsai. E se, inicialmente, a marca afirmou tratar-se de simples coincidência, a verdade é que a semelhança entre as imagens não convenceu a maioria dos consumidores – e acabou mesmo por levar a H&M a assumir que se teria “inspirado” no trabalho de LaConsai para criar “algo semelhante com um tipo de letra diferente”.
A imagem de LaConsai, desenhada em dezembro de 2008 e exposta em East Atlanta Village, EUA, tinha o propósito de fazer os seus vizinhos “sentirem-se bem”. Sem qualquer contacto por parte da H&M, foi através de amigos que a artista descobriu as almofadas e tapetes da marca estampados com um desenho muitíssimo semelhante.
À medida que a situação se foi tornando mais falada na internet, a página da H&M no Facebook, com 9.452.400 seguidores, começou a ser bombardeada com comentários de clientes chocados – que, de acordo com o Adweek, iam sendo cuidadosamente apagados pela H&M.
Finalmente, a marca desculpou-se por toda a situação e pela forma como a equipa de apoio ao cliente lidou com ela, assegurando, ainda, que iria entrar em contacto com a artista para resolver tudo da melhor forma. Quanto aos efeitos do episódio na reputação da marca, só o tempo ajudará a avaliar a sua extensão…
Fontes: Adweek