Num futuro não muito longínquo, a expressão “tens uns trocos?” pode vir a desaparecer. Isto porque, à semelhança do que já acontece em alguns países, Portugal começou, agora, a testar formas de pagamento digital, através da utilização de telemóveis.
Nos edifícios da Portugal Telecom, na Avenida Fontes Pereira de Melo e na Avenida Álvaro Pais, em Lisboa, bem como nas instalações da PT Inovação, em Aveiro, os colaboradores da empresa começaram, ontem, a testar o TMN Wallet, um novo sistema de pagamentos por telemóvel. Com este serviço, os utilizadores podem pagar o seu café e outros produtos alimentares recorrendo apenas ao telemóvel.
O sistema TMN Wallet funciona recorrendo a tecnologia NFC (Near Field Connection), combinando este sistema com SMS, USSD e QRCodes de modo a garantir a utilização em qualquer telemóvel, mesmo no caso de aparelhos que ainda não dispõem da tecnologia de comunicação de dados por contacto. O objetivo, segundo fonte da TMN, é lançar o serviço para o público em geral até ao final de 2012.
Segundo a PT, esta solução é muito segura, tendo ainda outras vantagens, como o facto de ser prática, rápida e permitir a consulta de consulta e controlo dos custos através do telemóvel ou no site.
À semelhança da PT, também o BES lançou, ontem, uma solução de pagamento através de telemóveis, nomeadamente para smartphones Android e iPhone, que passam a ter acesso ao cartão de crédito digital @bes.
O cartão de crédito passa, assim, a poder ser utilizado através do telemóvel, funcionando com um cartão digital devidamente protegido por um código PIN.
Fontes: Sapo Tek
O que acontece no Facebook não só fica em todo o lado como, aparentemente, também o pode ficar para sempre. Pelo menos no caso das fotografias.
É certo que, uma vez colocadas no facebook, todas as imagens podem ser transferidas por outros utilizadores para fins incertos: mas, para além disso, mesmo depois de apagadas, algumas fotografias continuam a estar disponíveis nos servidores da rede. Para aceder às mesmas, basta saber o seu endereço direto.
A denúncia foi feita pela primeira vez em 2009, pela Ars Technica, e levou o Facebook a assumir o problema e prometer uma solução para o mesmo. Mas, quase três anos depois, nada mudou: aparentemente, a empresa continua a tentar descobrir uma forma de eliminar de vez as fotos antigas apagadas pelos utilizadores. Segundo o Facebook, estas fotos estão armazenadas num servidor antigo que funcional mal e apenas “uma pequena percentagem de fotos continuam alojadas no velho sistema à espera de serem migradas”. Mas poderá ser, de facto, assim tão difícil?
O direito ao esquecimento é um dos temas em debate na revisão da legislação europeia para a proteção de dados. De acordo com esta nova proposta, as empresas que não cumpram a obrigação de retirar completamente da internet os dados apagados pelos utilizadores, serão penalizadas com multas até 2% do seu volume de negócios.
A segurança online é outro dos temas em destaque hoje graças à divulgação de um estudo levado a cabo pela Microsoft, o Microsoft Computing Safety Índex, que conclui que os portugueses estão dentro da média europeia no que toca a segurança online. Com uma pontuação de 44 pontos em 100, a maioria dos portugueses utiliza um software antivírus (84%) mas não tem quaisquer outros conhecimentos acerca de segurança online. Segundo este estudo, 23% dos utilizadores não tem qualquer noção acerca de como proteger a sua segurança online ou impedir o roubo da mesma e apenas pouco mais de metade (53%) utiliza combinações complexas nas suas passwords (por exemplo maiúsculas e minúsculas, juntamente com números e símbolos).
Fontes: PT Jornal
O que acontece nas redes sociais fica… em todo o lado. Incluindo, como Emily Bunting e Leigh Van Bryen perceberam, nos registos dos agentes federais norte-americanos.
Emily e Leigh são dois jovens britânicos que, como tantos outros espalhados pelo mundo, utilizaram o Twitter para anunciar como estavam ansiosos por partir para a sua próxima viagem. O destino? Los Angeles, USA. E, como tantos outros jovens, Leigh não resistiu a utilizar um pouco de humor nos seus tweets, anunciando que estava prestes a “ir destruir a América” e “desenterrar a Marilyn Monroe”.
A brincadeira não passou despercebida aos agentes americanos do Departamento de Segurança Interna. Assim que aterraram no Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), Emily e Leigh foram detidos por guardas armados e interrogados durante várias horas, em separado. E embora tenham explicado aos agentes que o termo “destruir” é calão britânico para “curtir”, ambos acabaram por ser detidos por suspeitas de intenção de cometer um crime e viram os seus passaportes confiscados pelas forças norte-americanas. Leigh foi ainda interrogado acerca da sua intenção de desenterrar Marilyn – e mesmo depois de explicar que se tratava de uma citação retirada da popular série de animação americana Family Guy, a polícia revistou os seus pertences em busca de pás.
“Os agentes disseram-nos que não estávamos autorizados a entrar no país por causa do tweet do Leigh. Queriam saber o que íamos fazer. Perguntaram-nos porque queríamos destruir a América e tentámos explicar-lhes que isso significava divertirmo-nos e arruinarmo-nos. Quase desatei a rir quando me perguntaram se ia ficar de vigia enquanto o Leigh desenterrava a Marilyn. Não podia acreditar porque é simplesmente uma citação do Family Guy, que é uma série americana”, explicou Emily ao Daily Mail.
Apesar das explicações, os jovens não conseguiram convencer os agentes americanos e Leigh foi levado para uma prisão, onde acabou detido com dois “enormes mexicanos, cobertos de tatuagens”. 12 horas depois, os jovens foram levados de volta para o aeroporto, sem permissão para permanecerem nos EUA, e enfiados num avião com destino a Londres.
“É tão ridículo que é quase divertido mas na altura foi mesmo assustador. Os agentes da Segurança Interna trataram-me como se fosse um terrorista”, confessou Leigh, já em casa.
Entretanto, nem britânicos nem americanos deixaram o caso morrer online. A maioria acusa as forças norte-americanas de excesso de zelo e muitos americanos pediram desculpas e confessaram-se envergonhados por todo o caso. Outro tópico relacionado com esta notícia que está a provocar uma onda de comentários é o facto de o Departamento de Segurança Interna ter acedido aos tweets de Leigh: “Como é que a Segurança Interna leu este tweet?? Quer dizer, quantos tweets é que eles supervisionam?? Todos??”
No seu artigo, o Daily Mail recorda que o Departamento de Segurança Interna foi recentemente criticado por ter contas falsas no Twitter, usadas para fazer buscas online por palavras “sensíveis” e para descobrir as pessoas que as utilizam. Entre as palavras estão: Illegal immigrant (imigrante ilegal), Outbreak (revolta, surto), Drill (brocar, furar), Strain (esforço, deformação), Virus, Recovery (recuperação), Deaths (mortes), Collapse (colapso), Human to animal (de humano para animal) e Trojan.
Fontes: Daily Mail
O Twitter anunciou ontem, no seu blog, que desenvolveu uma forma de censurar mensagens apenas num país, de modo a respeitar as leis específicas de cada nação. Até agora, sempre que o Twitter removia uma mensagem ela desaparecia por completo da sua rede – mas a partir de ontem, as mensagens censuradas serão banidas apenas no país em questão, permanecendo visíveis no resto do mundo.
Com cerca de 100 milhões de utilizadores, o Twitter está a tentar expandir-se para novos países com o objetivo de atingir a marca dos mil milhões. Só que, para isso, terá de ter em conta as leis específicas de cada país.
“À medida que continuamos a crescer internacionalmente, entraremos em países que têm ideias diferentes acerca da liberdade de expressão. Algumas são tão diferentes das nossas que não poderemos existir lá. Outras são semelhantes mas, por razões históricas ou culturais, restringem alguns tipos de conteúdos, como em França e na Alemanha, onde os conteúdos nazistas são banidos”.
O Twitter irá publicar um aviso de censura sempre que remover um tweet, à semelhança do que o Google faz. Além disso, a companhia também pretende partilhar todos os pedidos de remoção que receber de governos, companhias e indivíduos, através do site chillingeffects.org, de modo a manter o máximo de transparência no seu funcionamento: “um dos nossos valores fundamentais enquanto companhia é defender e respeitar a voz de cada utilizador. Tentamos manter o conteúdo disponível sempre que podemos e onde podemos, e seremos transparentes com os utilizadores quando não o pudermos fazer. Os tweets têm de continuar a circular”.
Com quase 6 anos, o Twitter é um dos instrumentos de comunicação mais poderosos do mundo – basta recordar o papel que teve na revolução egípcia, o ano passado.
Fontes: Huffington Post
Goste-se ou não, a Timeline vai passar a fazer parte de todos os perfis no Facebook. E não deverá demorar muito. Quando isto acontecer, os utilizadores irão dispor de 7 dias para organizar a sua página antes das mudanças se tornarem definitivas e ficarem à vista de todos. Assim, Keith Wagstaff, da Time, reuniu 5 dicas para quem não quer ser apanhado de surpresa pela Timeline.