Apesar dos protestos que rodearam a chegada da Timeline ao Facebook, os resultados parecem comprovar o sucesso da fórmula aplicada às páginas das marcas.
Após analisar as 130 maiores páginas de marcas no Reino Unido, a Sotrender, empresa de análise de tráfego, concluiu que a Timeline gerou um aumento de 13% no envolvimento dos utilizadores do facebook nessas páginas. Segundo a empresa, o nível de interação subiu das 158 para as 173 respostas por publicação, em média.
No entanto, nem tudo são rosas no mundo da cronologia. Uma segunda pesquisa, levada a cabo pelo SodaHead, veio anunciar que a mudança parece ainda não ter sido capaz de convencer os utilizadores, principalmente os mais velhos: entre os maiores de 65 anos, apenas 10% gostaram da alteração, contra os 30% registados entre os utilizadores com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos.
Fontes: Exame
A tecnologia pode ainda não ser capaz de concretizar alguns milagres, como transformar água em vinho – o que muito ajudaria em tempo de crise – ou ressuscitar os mortos, mas isso não significa que não possa fazer parecer que sim.
E foi isso que aconteceu no passado dia 15 de abril quando o rapper Tupac Shakur, falecido em 1996, surgiu no palco de mais uma edição do festival Coachella, para uma participação no concerto de Snoop Dog, emocionando os mais de cem mil fãs presentes. Milagre? Não, chamem-lhe antes progresso.
A produtora AV Concepts foi a responsável pelo desenvolvimento do holograma do músico e ator, assassinado a tiro há mais de uma década. A ideia partiu de Dr. Dre, um produtor americano, que trabalhou de perto com a equipa da AV Concepts para garantir a perfeição de cada detalhe. Os movimentos, a roupa… tudo foi escrupulosamente analisado de modo a não defraudar os fãs. Por detrás do “milagre”, está a utilização de vídeo em alta-definição, descomprimido, que pode ser projetado na forma de hologramas, ou como imagem em 3D, no exterior de edifícios, paredes interiores, palcos e outras estruturas.
O realismo do holograma pode, acredita o Huffington Post, vir a criar novos caminhos para o entretenimento ao vivo – até porque, feitas as contas, contratar um holograma poderá sair mais barato do que contratar uma banda de carne e osso.
Certo é que, para os fãs de Tupac, a tecnologia permitiu-lhes assistir, no caso de alguns pela primeira e única vez na vida, a uma atuação do rapper. E, nessas alturas, a tecnologia parece quase – perdoem a blasfémia – milagre.
Fontes: Huffington Post
Sergey Brin, cofundador da Google, apareceu pela primeira vez com os famosos óculos futuristas que a empresa está a desenvolver.
Depois de meses de rumores, só em abril deste ano é que a Google confirmou finalmente a existência do chamado Project Glass, que coloca ao dispor do utilizador destes óculos alguns recursos comuns em smartphones, com a diferença de que, bem, são uns óculos, e que dispensam por completo a utilização de controlos manuais: para interagir com os óculos, bastará utilizar o olhar e a voz.
Enquanto os óculos não chegam ao público, é possível ter uma ideia do impacto que poderão ter nas nossas vidas, graças a este vídeo:
Depois das queixas de vários consumidores descontentes com a impossibilidade de utilizarem a conexão 4G supostamente disponível nos seus novos iPads, a Apple já terá começado a oferecer um reembolso aos seus clientes australianos.
A ACCC (Australian Competition and Consumer Comition), uma comissão nacional do consumidor, acusou a Apple de “ter feito crer aos consumidores australianos que o produto «iPad com WiFi + 4G» pode, com um cartão sim, ligar-se a uma rede móvel de 4G na Austrália, o que não é o caso”.
Tal como em Portugal, as frequências dos serviços 4G australianos não são compatíveis com as frequências utilizadas pelo iPad. Para além das indemnizações, a ACCC pretende, ainda, que a Apple publique anúncios no seu site e jornais que corrijam esta informação e ainda que pare de anunciar o seu novo tablet como “iPad com WiFi + 4G”.
Em resposta, a Apple anunciou que irá publicar um esclarecimento nos seus pontos de venda e enviar emails aos clientes que adquiriram o produto, oferecendo-lhes um reembolso caso tenham adquirido o novo iPad baseados na ideia de que o mesmo seria compatível com as redes nacionais de 4G.
Será que a medida se irá estender a mais países?
Fontes: Guardian
Dá pelo nome de Bundlr e é mais uma criação made in Portugal a inovar na internet, à semelhança do Bewarket ou do BrandsBreeze.
Desenvolvida por Filipe Batista, Sérgio Santos e Pedro Gaspar, o Bundlr combina as funcionalidades de um motor de pesquisa com a potencialidade de uma rede social, permitindo organizar conteúdos e fazer pequisas na internet com base no que outras pessoas, interessadas no mesmo assunto, arquivam.
O Bundlr permite agrupar vários tipos de conteúdos, sejam eles vídeos, fotografias, podcasts ou tweets, em “bundles”, pastas virtuais temáticas, que, a partir daí, podem ser seguidas pelos restantes utilizadores. Atualmente, a rede conta já com 10 mil utilizadores sendo que, desses, apenas um em cada quatro são portugueses.
O objetivo é que, daqui a três anos, o Bundlr seja já “uma plataforma de pesquisa e descoberta de conteúdos altamente relevante”.
Bundlr (bundlr.com) from Bundlr on Vimeo.
Fontes: Marketeer
Num futuro não muito longínquo, a expressão “tens uns trocos?” pode vir a desaparecer. Isto porque, à semelhança do que já acontece em alguns países, Portugal começou, agora, a testar formas de pagamento digital, através da utilização de telemóveis.
Nos edifícios da Portugal Telecom, na Avenida Fontes Pereira de Melo e na Avenida Álvaro Pais, em Lisboa, bem como nas instalações da PT Inovação, em Aveiro, os colaboradores da empresa começaram, ontem, a testar o TMN Wallet, um novo sistema de pagamentos por telemóvel. Com este serviço, os utilizadores podem pagar o seu café e outros produtos alimentares recorrendo apenas ao telemóvel.
O sistema TMN Wallet funciona recorrendo a tecnologia NFC (Near Field Connection), combinando este sistema com SMS, USSD e QRCodes de modo a garantir a utilização em qualquer telemóvel, mesmo no caso de aparelhos que ainda não dispõem da tecnologia de comunicação de dados por contacto. O objetivo, segundo fonte da TMN, é lançar o serviço para o público em geral até ao final de 2012.
Segundo a PT, esta solução é muito segura, tendo ainda outras vantagens, como o facto de ser prática, rápida e permitir a consulta de consulta e controlo dos custos através do telemóvel ou no site.
À semelhança da PT, também o BES lançou, ontem, uma solução de pagamento através de telemóveis, nomeadamente para smartphones Android e iPhone, que passam a ter acesso ao cartão de crédito digital @bes.
O cartão de crédito passa, assim, a poder ser utilizado através do telemóvel, funcionando com um cartão digital devidamente protegido por um código PIN.
Fontes: Sapo Tek
Idade, género, classe social… segundo a DM9, os critérios tradicionalmente usados para classificar os consumidores, nomeadamente os perfis demográficos, já não são suficientes na era digital. Assim, decidiram estudar a forma como os consumidores se relacionam com a tecnologia e como se comportam no mundo digital, inaugurando uma nova categoria de perfis: os perfis digigráficos.
Para isso, a DM9 entrevistou várias pessoas com idades compreendidas entre os 8 e os 60 anos, utilizando novos critérios para as classificar:
1. Quanto e como é que as pessoas utilizam os recursos e equipamento de tecnologia nas suas vidas;
2. Quais são as intenções que as pessoas têm ao consumir os diversos produtos digitais;
3. Quanto os recursos digitais servem para moldar a sua identidade.
Com base nestes critérios, a DM9 criou cinco novos perfis de consumidores digitais:
1. Imersos: pessoas que tiveram parte da sua identidade definida a partir da tecnologia. Com a tecnologia, conseguiram “encontrar-se”, definir melhor os seus interesses e estabelecer melhores relações com o mundo. As suas personalidades e identidades foram definidas pela era digital. (Vídeo aqui)
2. Ferramentados: aqueles que recorrem à tecnologia para agilizar as tarefas mas que não a idolatram. A tecnologia ajuda-os nas tarefas quotidianas, facilita-lhes a vida, mas estas pessoas não dependem dela nem são definidas por ela. (Vídeo aqui)
3. Fascinados: consumidores que querem parecer modernos e tecnológicos. Para este grupo, os computadores, gadgets e hábitos da era digital são ícones da modernidade e consumir estas novidades fá-los parecer modernos e a par do que se passa. (Vídeo aqui)
4. Emparelhados: grupo de pessoas que consideram a tecnologia fundamental para pôr em prática os seus projetos de vida. Veem a tecnologia como uma ajuda fundamental para o seu dia a dia, considerando que, sem ela, o seu quotidiano fica extremamente complicado. Estas pessoas encaram as máquinas quase como extensões dos seus próprios corpos, potencializando as suas capacidades humanas. (Vídeo aqui)
5. Evoluídos: pessoas que têm no universo das máquinas e da tecnologia o seu habitat natural. São as crianças e adolescentes que nasceram e estão a crescer no mundo digital, não tendo conhecido um mundo antes deste. (Vídeo aqui)
A nova categoria de perfis poderá ser muito útil a todos aqueles que trabalham no meio digital, sobretudo na área da comunicação, marketing e publicidade, ajudando os profissionais a compreender melhor o seu público e direcionar o seu trabalho de forma mais eficaz.
Fontes: AndroidPIT
Os manequins das lojas de roupa podem ter os dias contados… pelo menos da forma como os conhecemos.
Em Tóquio, uma loja decidiu chamar a atenção dos seus clientes recorrendo a um manequim robótico cuja aparência é sinistramente semelhante à de um ser humano. O robô, desenhado pelo Dr. Hiroshi Ishiguro, é capaz de reproduzir 60 expressões faciais diferentes e está equipado com um sensor de movimento e software de reconhecimento facial de modo a interagir com aqueles que passam pela montra – chegando mesmo a bocejar quando ninguém se aproxima dele durante algum tempo.
A aparência humana dos robôs desenhados pelo Dr. Ishiguro, diretor do Intelligent Robotics Laboratoty da Universidade de Osaka, levou mesmo a que o seu autor os apelide de “Geminoids”. Esta foi a primeira vez que um dos robôs do cientista foi usado num contexto comercial - mas o Dr. Ishiguro admitiu que é assim que imagina o futuro do comércio.
Apresentamo-vos Molly e Olly.
Molly e Olly são dois robôs que interagem, de forma física, com a internet. A ideia partiu de Benjamin Redford, designer da Mint Digital, em Londres.
Molly transforma os seus tweets em doces, ao contar quantas vezes eles são “retweetados” e disponibilizando um doce sempre que o número, definido por si, é alcançado. Já Olly transforma as suas notificações online em aromas: pode encher o Olly com qualquer aroma que deseje, como um perfume ou um óleo essencial.
Ainda são poucos aqueles que já conseguiram espreitar, afinal, o que se passa no interior do Wavii, um novo site comunicado como sendo um agregador de notícias que pretende fazer uma espécie de fusão entre as redes sociais, como o Facebook, e os agregadores de notícias, como por exemplo o Google News.
Basicamente, o que o Wavii faz é agregar conteúdos recolhidos a partir de toda a internet e mostrá-los aos utilizadores de acordo com os seus interesses, que são definidos tanto pelo utilizador, manualmente, como a partir dos seus “Gostos” no Facebook. É, aliás, através da sua conta do Facebook que o utilizador faz login no Wavii. O resultado é um feed de notícias bastante semelhante ao do Facebook: só que em vez de ter acesso às notícias relacionadas com os seus amigos, o que o utilizador recebe é um feed dos tópicos que mais lhe interessam.
Os tópicos de interesse são agregados em categorias verticais – como Tecnologia e Entretenimento, as únicas atualmente disponíveis, embora o Wavii pretenda, em breve, incluir também Política, Desporto, Música, Cidades e Jogos – dentro das quais se encontram os interesses específicos de cada utilizador. O que o Wavii faz, nessa altura, é tentar eliminar a informação desnecessária e pouco útil em torno de cada tópico, “espremendo o sumo” das informações encontradas na internet e reduzindo os artigos aos factos: “Preocupamo-nos com o que aconteceu. Não queremos saber se a aquisição de uma empresa foi a mais aborrecida de sempre, só nos interessa saber que ocorreu essa aquisição”, explica o fundador da Wavii, Adrian Aoun.
O objetivo é tornar o Wavii uma espécie de “Facebook do Google”: “O feed do facebook provou ser a melhor forma de nos ligarmos e estarmos a par do que se passa com os nossos amigos, mas é limitado aos amigos. Os utilizadores também querem ver o resto da informação dessa forma, quer sejam os seus interesses em política, filmes, cidades ou startups. O Wavii permite que sigam tudo o resto (políticos, celebridades, companhias, produtos, etc). Em vez de verem os check-ins, fotos e atualizações do estado civil dos amigos, recebem notícias acerca da aquisição de companhias, trailers de filmes, etc”.
A informação reunida no Wavii vem de mais de um milhão de fontes online, de modo a gerar conteúdo personalizado para os utilizadores. Além disso, o objetivo é também fazer com que cada novo “post” no Wavii funcione como um despoletador de conversas acerca do que se está a passar no mundo, pelo que o site integra, também, uma função de conversação.
Fontes: Techcrunch